Para quem escrevemos?
Estava em minha agradável leitura do livro "Fragmentos de Um Discursso Amoroso" quando esbarrei (acho que essa sensação de "dar de cara" com um texto é muito frequente na leitura deste livro) em um texto.
"A atopia do amor, aquilo que o faz propriamente escapar a todas as dissertações, seria que, em última instância, não é possível falar dele a não ser segundo uma estrita determinação alocutória; seja ele filosófico, gnômico, lírico ou romanesco, há sempre no discurso sobre oo amor uma pessoa a quem se dirige, mesmo que essa pessoa tivesse passado ao estado de fantasma ou criatura a vir. Ninguém tem vontade de falar de amor, se não for para alguém."
Achei interresante!! Pensem nisso.
Até mais...
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home