quarta-feira, maio 11, 2005

Para quem escrevemos?

Estava em minha agradável leitura do livro "Fragmentos de Um Discursso Amoroso" quando esbarrei (acho que essa sensação de "dar de cara" com um texto é muito frequente na leitura deste livro) em um texto.
"A atopia do amor, aquilo que o faz propriamente escapar a todas as dissertações, seria que, em última instância, não é possível falar dele a não ser segundo uma estrita determinação alocutória; seja ele filosófico, gnômico, lírico ou romanesco, há sempre no discurso sobre oo amor uma pessoa a quem se dirige, mesmo que essa pessoa tivesse passado ao estado de fantasma ou criatura a vir. Ninguém tem vontade de falar de amor, se não for para alguém."
Achei interresante!! Pensem nisso.
Até mais...