terça-feira, julho 26, 2005

Novas antigas amizades

Ando um pouco confusa! Me sinto pelo avesso (ou tentando estar). Minha cabeça parece um turbilhão de pensamentos e sentimentos. Resolvi abolir a minha vida toda superficialidade, principalmente nas relações humanas. Mentira, nem toda. Sempre necessitamos um pouco dela, principalmente profissionalmente. Não devemos ser tão profundos em todas situações, ate porque as pessoas não compreenderiam e me alguns casos não temos escolhas das pessoas com quem nos relacionamos. Dizem que quanto à família não temos escolha, temos que suportar a que temos. Não concordo, quando crianças sim, mas depois de adultos podemos muito bem triar nossas relações familiares. Minha família é muito grande e tem pessoas que além de amar eu sinto uma grande falta em meu cotidiano, existem as que amo, mas não sinto muita falta, as que fazem falta apesar de não amar e até mesmo as que eu “to cagando e andando”. Demorei muito tempo para admitir e recolher isso, mas na verdade não é sobre família que vim escreve, e sim sobre amizades. Acho que os amigos podem também ser encaixados na classificação acima. Nesses últimos dias tenho pensado muito sobre isso e tive vontade de encontrar velhos amigos, amigos mesmo, daqueles que você fica anos sem ver e quando encontra, depois de 10 minutos de conversa parece que sempre estiveram próximos e que saíram ontem mesmo para ir a o cinema ou tomar uma cerveja. Não sei se por sorte ou se eu que fui atrás, tive a alegria de reencontrar dois amigos do coração em menos de duas semanas. Há mais de um mês encontrei uma amiga, fizemos a maior festa e depois ela me mandou o convite do seu aniversário e inauguração de casa nova. Já tinha até esquecido do convite que veio tão antecipadamente e em meio a tantas outras comemorações e despedidas. Mas na véspera da festa contei com a ajuda de uma amiga em comum que me lembrou. Fui na festa e foi ótimo vê-la tão bem, linda, com um trabalho legal, marido ótimo e um filho que a ama muito e já deve ter seis anos. Deve ser esse o tempo que nós estamos separadas. Conversamos por horas, vimos fotos antigas e durante esse longo tempo. Foi bom também conhecer pessoas novas já que eu só a conhecia e a outra amiga nessa festa. Pensei em como as verdadeiras amizades ficam, não que amizades por afinidades temporarias não sejam importantes, são sim! Mas as amizades em que um conhece a alma do outro permanecem, afinal as afinidades mudam, o tipo de música que você gosta, os lugares que você freqüenta, o seu ambiente de trabalho... Tudo isso muda, mas a sua essência permanece. Foi embriagada por essas emoções que eu sai de casa ontem, domingo, e fui sozinha e sem carro a uma festa que julgava ser bem legal. Mas isso fica para o próximo texto...

1 Comments:

At 27 julho, 2005 18:49, Blogger Tristão said...

Pelo visto, estou na segunda categoria familiar: os que você ama, mas de que não sente muita falta no seu cotidiano.
Apesar disto, você poderia mandar por emeiu a sua url e a senha. Estou pensando em botar aqui aquela listona de linques, para aumentar o seu tráfego. Que você acha?
Uma perguntinha: por que você não passa a usar o mecanismo de postagem de fotos do blogger (que foi criado há pouco)? É bem mais simples e rápido. Eu parei de usar o hello, embora não o tenha desinstalado. Você já viu o ícone acima da caixa de postagens?
Falou. Não cobro mais visitas, agora que fiquei sabendo qual é o meu lugar... Pobre tem que saber qual é o seu lugar...
Beijos.
V.

 

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